Medicina Reparativa e Nanotecnologia: Uma Profusão de Oportunidades
A medicina reparativa é uma das áreas da medicina que tem ganhado bastante notoriedade na contemporaneidade. Ela promove a correção de danos ou defeitos em órgãos e tecidos por meio de intervenções cirúrgicas, próteses, enxertos de tecidos e terapias que substituem partes do corpo danificadas. De acordo com o Instituto Karolinska, a medicina reparativa possui um enorme potencial para transformar a saúde humana, oferecendo novas formas de tratar lesões e doenças a partir da reparação e regeneração de tecidos danificados.
Nesse contexto, muitos estudos e pesquisas promissores estão sendo realizados na área da medicina reparativa concomitantemente com a nanotecnologia. Um estudo muito interessante, do Instituto Israelita de Ensino e Pesquisa Albert Einstein, revelou que a utilização de células progenitoras adultas multipotentes (CPAMs) em conjunto com nanofibras e nanoarcabouços pode reparar danos no sistema nervoso central (SNC). Essas células têm a capacidade de se diferenciar em astrócitos, oligodendrócitos e neurônios in vitro, quando transplantadas in vivo na presença de um arcabouço híbrido de grafeno-nanofibra, a diferenciação das CPAMs é maximizada, promovendo a regeneração do tecido nervoso com maior eficácia (Figura 1).
Em resumo, o uso de nanopartículas em conjunto com a medicina reparativa apresenta um potencial extremamente promissor para o tratamento de diversas doenças, não só no que se refere a doenças do sistema nervoso central, mas também, doenças de outros sistemas. É de suma importância, entretanto, mais estudos e pesquisas sobre essa temática para verificar quais são, de fato, as vantagens e desvantagens dessa inovação tecnológica.
Para saber mais, acesse:https://journal.einstein.br/pt-br/article/nanotecnologia-e-as-celulas-progenitoras-adultas-multipotentes-na-medicina-reparativa-perspectivas-terapeuticas/
