Substância natural nanoestruturada em goma do cajueiro: atividade biológica contra a leishmaniose

Fonte:
https://m.blogs.ne10.uol.com.br/casasaudavel/2017/06/26/goma-do-cajueiro-pode-se-tornar-arma-no-tratamento-do-refluxo-gastroesofagico/

A leishmaniose, doença causada por mais de vinte espécies de protozoários do gênero Leishmania, apresenta manifestações clínicas em diversos lugares do corpo como pele, mucosas e órgãos internos. Pelo fato de seu tratamento ser de longa duração, de alto custo, com efeitos colaterais adversos e graves e casos de resistência, uma linha de pesquisa da pós-graduação em Parnaíba (UFPI), baseada em nanotecnologia aplicada à saúde, estuda a geração de sistemas nanoestruturados para a atuação de bioativos no tratamento desta doença.

Um tratamento alternativo estudado como uma estratégia mais viável é a atuação de bioativos, que nesse caso são plantas medicinas como fonte potencial de princípios ativos com propriedades terapêuticas. O estudo baseia-se em um alcaloide imidazólico, chamado de epiisopiloturina (EPI) e encontrado em plantas do gênero Pilocarpus, que apresenta comprovada atividade contra Schistosoma mansoni e promissores efeitos anti-inflamatório e anticonceptivo. A atividade antileishmania pode ser verificada no alcaloide epiisopiloturina nas formas livre e nanoestruturada.

Nanopartículas à base de goma do cajueiro carboximetilada com incorporação de EPI demonstraram uma inibição do crescimento de formas promastigotas de Leishmania amazonensis. A atuação do sistema nanoparticulado como plataforma de entrega de bioativo pode favorecer a atividade do composto carreado, o que pode ser evidenciado pela nanoestruturação do alcaloide dentro de uma matriz polimérica de goma do cajueiro modificada que acabou por potencializar a sua atividade antileishmania.

Para mais informações, acesse:
http://repositorio.ufpi.br/xmlui/handle/123456789/1326

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