Contribuição da Nanotecnologia na Agricultura
A necessidade de uma efetiva e promissora produção agrícola requer, na grande maioria das vezes, o uso de fertilizantes e defensivos agrícolas, os quais muitas vezes podem ser prejudiciais ao meio ambiente. Com o objetivo de diminuir o uso dos agroquímicos, pesquisadores da UNESP e UNICAMP desenvolveram nanocápsulas com ação repelente. Essas nanocápsulas são obtidas a partir do acondicionamento do óleo extraído de citronela em um invólucro de proteína zeína (encontrada no milho). A liberação gradativa dessas nanopartículas na superfície da folha promove uma maior durabilidade do seu efeito repelente contra insetos e ácaros, protegendo assim a planta de pragas.
Uma outra proposta surgiu de pesquisadores do Laboratório Nacional de Nanotecnologia para o Agronegócio (LNNA) da Embrapa, os quais elaboraram um nanocompósito de uréia, com nanopartículas de argila e hidroxiapatita (substância formada por cálcio e fosfato). Vale destacar que a uréia é uma substância relativamente volátil depois de sua aplicação em solo, tendo uma permanência de aproximadamente 14 dias. Com o desenvolvimento dessas nanopartículas, esse período triplicou para 42 dias, permitindo assim uma redução em quase 50% da volatilização da uréia e, portanto, do seu uso como insumo agrícola.
Para mais informações, acesse:
http://revistapesquisa.fapesp.br/2018/04/19/quanto-menor-melhor/