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Fachada ativa como indutora de hospitalidade urbana
 
     Fachada ativa como indutora de hospitalidade urbana
     Active facade as an inducer of urban hospitality
     La fachada activa como inductora de la hospitalidad urbana


Autor(es):
Souza Ramos, Thiago
Severini, Valeria Ferraz


Periódico: Revista Hospitalidade

Fonte: Revista Hospitalidade; v. 21 (2024): Revista Hospitalidade; 319-349

Palavras-chave:
hospitalidade; fachada ativa; políticas públicas; grandes cidades; estabelecimentos gastronômicos


Resumo: O espaço público é um local essencial para os encontros nas grandes cidades. Assim como os espaços privados de uso público, em especial os estabelecimentos gastronômicos. Parte-se da premissa que a qualificação destes espaços é essencial para a geração de cidades hospitaleiras e pode ser providenciada pelo gestor público, que atua como anfitrião urbano, por meio de políticas públicas. Prova disto, é a inclusão do parâmetro qualificador de ocupação do solo “fachada ativa” no Plano Diretor Estratégico (PDE) de São Paulo. Este instrumento urbanístico incentiva usos comerciais e de serviços nos pavimentos térreos de edifícios multifuncionais, oferecendo contrapartidas fiscais ou construtivas. Dos usos da fachada ativa, pressupõe-se que os relacionados à alimentação são essenciais para a hospitalidade urbana. Tem-se como objetivo analisar aspectos arquitetônicos e urbanísticos de fachadas ativas implantadas numa via paulistana sob a perspectiva da hospitalidade urbana. Utiliza-se estudo de casos múltiplos na Avenida Rebouças. Os resultados indicam que, apesar da implementação de fachadas ativas, a falta de infraestrutura para dar suporte à implantação de restaurantes e bares e o distanciamento do prédio em relação à calçada comprometem a hospitalidade urbana, a atratividade do local e a sensação de segurança do lugar.