Periódico: Pasos - Revista de Turismo y Patrimonio Cultural
Fonte: PASOS Revista de Turismo y Patrimonio Cultural; v. 10 n. 4 (2012): Special Issue: Palabras y cultura en la lengua del turismo; 39-48
Palavras-chave:
literatura de viagens; turista; viajante; guias turísticos
Resumo: Pedro Antonio de Alarcón, autor da crônica de viagens que leva por título De Madrid a Nápoles (1861), apresenta-se a si mesmo em suas páginas como um observador crítico do incipiente fenômeno do turismo organizado, em torno do qual o texto contém numerosas observações. Alarcón julga também de modo negativo os novos socorros editoriais que, tais como o guia turístico, contam com o favor crescente dos viajantes de meados do século XIX. De um ponto de vista formal, a obra apresenta-se como uma hibridação de gêneros que une estratégias redacionais que derivam da inovadora crônica jornalística, clichés formais próprios da narrativa tradicional de viagens (basicamente as que se entroncam com o diário e o epistolario), coexistindo tudo isso com abundantes notas em estado bruto do viajante que vai deixando registro periódico de suas impressões em seu diário pessoal.