Resumo: Entre 2012 e 2016, foi analisado o caso das políticas de etnoturismo no Estado do México. Com base em um estudo qualitativo e exploratório, o objetivo era entender a relação entre turismo e etnia, à luz da ambivalência entre desenvolvimento de infra-estrutura turística e capacitação. Os resultados mostram uma política pública amplamente orientada para a implantação de infra-estruturas com um impacto mínimo no planeamento e formação para o turismo. A conclusão é que esta orientação política se baseia no fato de que a implantação de infra-estrutura é um mecanismo que dá visibilidade política, permite a manutenção de uma lógica de clientela em relação às comunidades indígenas e é um meio eficaz para o exercício discricionário dos recursos públicos.