Fonte: Revista Brasileira de Ecoturismo (RBEcotur); v. 12 n. 5 (2019): novembro/2019-janeiro/2020
Palavras-chave:
Unidades de Conservação. Segurança pública. Ecoturismo; Protected areas. public use of trails. Ecotourism.
Resumo: Este trabalho tem como foco analisar e mensurar quais são os riscos ambientais e de segurança que os visitantes estão sujeitos ao realizarem caminhadas na trilha do Pico da Tijuca no Parque Nacional da Tijuca (PNT), situada na cidade do Rio de Janeiro aplicando a técnica de Análise Preliminar de Riscos (APR), como também foi realizado entrevistas com usuários da trilha do Pico da Tijuca, funcionários do PNT e guia de turismo. O método APR na trilha para o Pico da Tijuca corroborou para identificar que o principal risco que pode ocorrer com os usuários na trilha é a queda, além de perder-se, escorregar, torcer o pé, queda de troncos e galhos das árvores, assaltos e picadas de animais peçonhentos. A partir dos resultados, pode-se concluir que caminhadas na trilha para o Pico da Tijuca oferecem riscos de acidentes, apesar do risco de violência ainda ser considerado irrelevante por seus usuários. A análise sistemática e regular da trilha por meio da aplicação da APR é um instrumento que pode contribuir para o desenvolvimento de um plano de manutenção e gestão da trilha, prevenindo a ocorrência de incidentes ou acidentes com usuários.