Fonte: CULTUR - Revista de Cultura e Turismo; v. 4 n. 1 (2010); 59 - 75
Palavras-chave:
Resumo: Comunidades indígenas e quilombolas são núcleos de atratividade devida sua dinâmica sócio-cultural e histórica. Desta forma, o objetivo geral deste artigo é apresentar uma análise crítica sobre a representatividade cultural indígena e quilombola bem como as possibilidades de fomento do turismo nos territórios étnicos identificados no Estado de Mato Grosso do Sul. Os procedimentos metodológicos foram baseados em análise teórica e documental além de contextualização prática, por meio da experiência registrada em incursão científico-cultural nos territórios culturais das comunidades indígenas da Reserva Indígena de Dourados e da comunidade quilombola de Furnas do Dionísio, ambas situadas em Mato Grosso do Sul. Os resultados parciais sinalizam que o discurso que se desvela neste artigo apresenta como tais agrupamentos qualificam o desenvolvimento do turismo com vistas à inserção participativa para o planejamento da atividade haja vista que é fundamental levar em consideração as expectativas das comunidades, caso contrário, pouca chance de sucesso terá todo e qualquer processo de desenvolvimento que desconsidere os fatores endógenos.