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Capital erótico e trabalho emocional no mercado de eventos do Rio Grande do Norte: perfil e performance de trabalhadoras como ativo econômico
 
     Capital erótico e trabalho emocional no mercado de eventos do Rio Grande do Norte: perfil e performance de trabalhadoras como ativo econômico
     Erotic capital and emotional labor in the events market of Rio Grande do Norte: profile and performance of female workers as an economic asset
     Capital erótico y trabajo emocional en el mercado de eventos de Rio Grande do Norte: perfil y desempeño de las trabajadoras como activo económico


Autor(es):
Alves, Iáscara Gislâne Cavalcante
Souza Neto, Arlindo José de
Costa, Jean Henrique
Barbosa, Raoni Borges


Periódico: Revista Latino-Americana de Turismologia

Fonte: Revista Latino-Americana de Turismologia; v. 10 n. Regular (2024): Artigos Gerais e Seção Temática 'Turismo de Base Comunitária'

Palavras-chave:
Capital erótico; Trabalho emocional; Promotoras de eventos; Mercado de eventos; Rio Grande do Norte


Resumo: Este artigo problematiza a tensão estrutural entre os imperativos político-econômicos de reprodução do capital e os desafios simbólico-interacionais concretos, tanto na dimensão intersubjetiva quanto da integridade subjetiva individual, experimentados cotidianamente por trabalhadoras alocadas como promotoras de eventos em atividades terciárias do mercado de eventos no Rio Grande do Norte, mercado esse, expoente da atividade turística. Nesse recorte analítico da relação complexa entre o indivíduo, sociedade e cultura, o objeto analítico compreende os modos de disposição e de justificação do capital erótico e do trabalho emocional no cotidiano de mulheres profissionais atuantes no mercado de eventos em decorrência do perfil que essas trabalhadoras precisam adquirir e da performance que precisam desenvolver para estarem aptas ao cargo. O artigo aborda, nesse diapasão, as tensões inerentes a esse enfrentamento localizado entre capital e trabalho da perspectiva de uma teorização marxiana do capitalismo em sua atual formatação de gestão flexível e precarizadora de relações, biografias e subjetividades, ao passo que aciona também teorias sobre performance e interação simbólica para a compreensão do cotidiano concreto vivido de promotoras de eventos engajadas nas atividades terciárias em questão.