Fonte: Revista Brasileira de Ecoturismo (RBEcotur); v. 17 n. 1 (2024): fevereiro-abril/2024
Palavras-chave:
Unidades de Conservação; Impactos Econômicos; Serviços Ecossistêmicos; Ativos Recreativos e Planejamento; Cidades.
Resumo: As áreas protegidas por fornecerem uma ampla gama de serviços ecossistêmicos para a população humana são um componente essencial de qualquer estratégia de conservação global. Nesse contexto, o ecoturismo nas Unidades de Conservação (UC) representam uma estratégia viável para a conservação da biodiversidade e a prestação de serviços ambientais. Em face das crises globais enfrentadas pela humanidade, medir e avaliar os impactos econômicos dessas ferramentas tornou-se um aspecto importante na avaliação de políticas e processos de tomada de decisão para a conservação da natureza, principalmente, em contextos de áreas urbanas. Entretanto, a documentação desses benefícios enfrenta limitações quanto a precisão nas estimativas, estando sujeitas a erros e vieses, principalmente do tratamento das externalidades do segmento e sazonalidade. Diante disso, o presente trabalho se vale da metodologia Money Generation Model (MGM2) – o modelo gera estimativas de impactos econômicos de visitantes em áreas protegidas –, para analisar o impacto econômico gerado pelo ecoturismo no Parque Estadual Botânico do Ceará, situado no Estado do Ceará, Brasil. Os resultados esperados visam compreender os efeitos multiplicadores da atividade expressos em geração de empregos, vendas, remuneração, salários; exprimir conceitos da metodologia MGM2, com modificações, para abordar questões específicas da área protegida; e, informar formuladores de políticas públicas.