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Como se pensa, se faz e se come a comida na escola: o PNAE e os significados sobre alimentação entre mulheres cantineiras e crianças no município mineiro de São João Batista do Glória
 
     Como se pensa, se faz e se come a comida na escola: o PNAE e os significados sobre alimentação entre mulheres cantineiras e crianças no município mineiro de São João Batista do Glória
     How food is thinked, made and eaten at school: the PNAE and meanings about food among canteen women and children in the municipality of São João Batista do Glória at Minas Gerais
     Cómo se pensa, se hace y se come la comida en la escuela: el PNAE y los sentidos sobre la alimentación entre trabajadoras de los comedores y niños del municipio mineiro de São João Batista do Glória


Autor(es):
Codogno, Camila Guedes


Periódico: Revista Mangút

Fonte: Revista Mangút: Conexões Gastronômicas; v. 3 n. 2 (2023): Gênero e Gastronomia; 11-29

Palavras-chave:
Gastronomia; Programa Nacional de Alimentação Escolar; Sócio-antropologia da alimentação; Trabalho doméstico feminino; Cultura alimentar escolar


Resumo: Partindo do pressuposto de que a alimentação é central para se pensar a organização social das sociedades humanas e de que a percepção do que é considerado saudável ou saboroso é relativo às experiências histórico-culturais de cada sociedade, este trabalho realiza uma reflexão, baseada em um relato de experiência de um projeto de extensão sobre a implementação do Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE) enquanto política pública no município mineiro de São João Batista do Glória. Neste sentido, identificou-se que para além de questões objetivas relativas à produção, compra, preparo e consumo dos alimentos oriundos da agricultura familiar local, há que se atentar para aspectos simbólicos que envolvem o potencial para a plena execução do Programa. Desta forma, é de suma importância atentar-se para a agência de dois atores sociais fundamentais nesta engrenagem e na reelaboração dos patrimônios alimentares: as mulheres que produzem as refeições escolares, conhecidas como “cantineiras” e os consumidores destes alimentos, neste caso, as crianças.