Fonte: Revista Mangút: Conexões Gastronômicas; v. 2, n. 1 (2022)
Palavras-chave:
Comunicação; Gastronomia; Ciências Sociais; Mística; MST; Pedagogia do oprimido; Epistemologias do sul; Comunicação
Resumo: Neste artigo busco aproximar as estratégias de emancipação coletiva, de organização e conceitos de práticas mobilizadoras e pedagógicas da mística do MST ao caráter de sistematização do trabalho de Paulo Freire e sua práxis libertadora, que parecem auxiliar na estruturação e fundamentação não só teórica, mas da práxis como um momento político do Movimento. E entender como este organizador coletivo interfere na cultura alimentar enquanto luta pela Reforma Agrária Popular com elementos políticos e também sentimentais que parecem fundamentais para pensar a gastronomia. Buscando na literatura o que Freire sistematiza nesses pensamentos, experiências e visões que retornam ao debate sobre disputa hegemônica pelas epistemologias do sul, propostas por Boaventura de Sousa.