Fonte: Turismo: Visão e Ação; v. 19 n. 2 (2017): Maio-Agosto; 292-318
Palavras-chave:
Turismo. Competitividade. Destinos Turísticos. Ministério do Turismo (Brasil).
Resumo: O objetivo deste artigo é analisar os desafios, as limitações e as perspectivas do modelo do Índice de Competitividade Turística no contexto da política nacional brasileira de turismo. A metodologia de pesquisa envolveu análise documental e bibliográfica e observação participante, além da aplicação e da análise de entrevistas com 14 representantes do Ministério do Turismo, do Sebrae Nacional e da Fundação Getúlio Vargas, instituições responsáveis pela criação do índice. Dentre as limitações destacadas, está o excesso de uniformidade na coleta e na análise de dados; a não consideração da opinião da demanda e a visão unânime de que os resultados do Índice de Competitividade ainda são subutilizados pelos destinos e demais instituições interessadas, tal como o próprio Ministério do Turismo. Como desafios e perspectivas, foi ressaltado que a amostra dos então 65 destinos indutores foi, a princípio, definida como parte de uma estratégia da política nacional de turismo, que foi descontinuada e os destinos não são mais classificados como indutores. Dessa forma, o Índice de Competitividade Turística passou a ser uma ferramenta apenas de monitoramento ou de diagnóstico para os destinos.