Fonte: Turismo: Visão e Ação; v. 15 n. 3 (2013); 388-408
Palavras-chave:
Resumo: Os objetivos deste estudo são definir tipologia do perfil dos consumidores de turismo de intercâmbio e
identificar as motivações para a decisão e os retornos da realização da viagem. Na fundamentação teórica
do artigo, abordam-se os modelos de tipologia de turista de Plog (1974), Schmöll (1977), Smith (1977),
Cohen (1979), Isso-Ahola (1982), Crompton (1992) e Klenosky e Gitelson (1998) e o estudo do Ministério
do Turismo do Brasil (2012). O método, de natureza quantitativa e qualitativa, teve como amostra os
consumidores de turismo de intercâmbio (intercambistas), sujeitos que realizaram uma ou mais viagens.
A coleta de dados foi por meio de questionário aplicado a 108 respondentes, cuja lista de contatos foi
obtida pelos autores junto às principais agências especializadas em intercâmbio do Brasil. Na tipologia do
perfil, define-se o intercambista como meso-alocêntrico a alocêntrico. Ele tem autonomia e é explorador
de novas culturas e de novos lugares. É bem informado sobre os programas, decide a realização em razão
das vantagens dos destinos (países desenvolvidos) e da atuação das agências especializadas. Renda, tempo
e preço da viagem são fundamentais, e os fatores ambientais (vantagens dos programas), qualidade dos
serviços de hospitalidade e da infraestrutura são determinantes para a decisão de realizar a viagem.