Resumo: Este artigo analisa a estruturação da dança asteca para consumo turístico entre o seu grupo original no Centro Histórico da Cidade do México, utilizando a Teoria da Estruturação, apoiada pelas contribuições conceptuais de Bonfil Batalla. As categorias de análise foram elementos culturais próprios e estrangeiros, resistência, alienação e inovação. A investigação foi qualitativa com base na etnografia sociológica. Constatou-se que o turismo causou estruturação na dança asteca, transformou os seus elementos culturais, dividindo os bailarinos em duas tendências: chimaleros (que comercializam e espectacularizam a dança para o turista) e culturales (grupos em resistência aos efeitos do turismo). Conclui-se, entre outros aspectos, que independentemente da sua posição, ambos experimentam a inovação, pois a adaptação permite-lhes permanecer no espaço turístico. Reflecte-se que a estruturação é um processo natural da sociedade, mas que o turismo gera uma certa aceleração das transformações nas práticas sociais.