Fonte: Revista Hospitalidade; Revista Hospitalidade V.17 n.02 - 2020; 136-159
Palavras-chave:
Ciências Sociais Aplicadas; Turismo; Acessibilidade Hoteleira; Pessoas com Deficiência; Turismo Acessível
Resumo: Pessoas com deficiência, mobilidade reduzida, gestantes e idosos necessitam ter um amplo leque de necessidades respeitadas para que suas qualidades de vida, bem-estar e segurança possam ser garantidos. Justamente por isso, há o Decreto 9.296 de 01 de março de 2018 que estabelece o prazo de quatro anos para que os hotéis possam adequar suas infraestruturas, equipamentos e serviços, tendo como parâmetro a ABNT NBR 9050. Em vista disso, este artigo buscou averiguar a relação de um meio de hospedagem com hóspedes com deficiência, analisando a aplicabilidade de sua acessibilidade. Para tanto, optou-se pela pesquisa exploratória, baseada em um estudo de caso na Zonal Sul do Rio de Janeiro, que foi conduzido por preceitos quanti-qualitativos sustentados por análises in loco e entrevistas semiestruturadas que identificaram das ações de acessibilidade do estabelecimento investigado. Nesse sentido, observou-se que há ainda muito o que se fazer para que o estabelecimento hoteleiro seja plenamente acessível. Ademais, pontuou-se que a temática da acessibilidade hoteleira é por deveras complexa e que, para que esta efetivamente se cumpra, é preciso que setores privados e públicos se sensibilizem sobre a vitalidade deste tema, adequando plenamente seus projetos às particularidades e necessidades destes sujeitos.