Fonte: Revista Hospitalidade; Revista Hospitalidade V.16 n.01 - 2019; 3-23
Palavras-chave:
ciências sociais aplicadas; Qualidade de vida; Residência; Médicos; Hospital; Saúde
Resumo: O ingresso nos cursos de medicina provoca mudanças no estilo de vida dos acadêmicos, em função de vários fatores estressantes, dentre eles a intensa dedicação aos estudos. O objetivo deste estudo foi analisar a qualidade de vida dos médicos-residentes de um hospital de ensino federal, no estado de Minas Gerais. O método de pesquisa adotado foi o levantamento de dados (survey), por meio do questionário WHOQOL-Bref, com uma amostra de 254 residentes. Para a análise dos dados recorreu-se à estatística descritiva. Os resultados apontam percepções quanto a qualidade de vida global e geral da saúde de não estar satisfeito nem insatisfeito com a condição. Os domínios Físico e Meio Ambiente foram aqueles que apresentaram as facetas com médias mais baixas, exigindo especial atenção para com os fatores sono e repouso, sentimentos negativos, recursos financeiros, lazer e qualidade do ambiente físico, que articulados podem afetar a disposição e a capacidade para o trabalho, favorecendo os sentimentos de desânimo, ansiedade, mau humor e até depressão. A ausência de monitoramento do estado emocional pode incorrer em maior risco para estados depressivos, consumo álcool e disfunções conjugais.