Resumo: Este artigo é uma reflexão sobre a importância da política cultural enquanto política pública emancipatória e autonomista. Como exercício crítico enfoca-se o modelo clássico de preservação de objetos e coleções – expresso na equação museu-monumento-patrimônio – em diálogo com as novas formas de subjetividade contemporânea. Através de uma nova etnologia regional identifica-se o surgi- mento de novos objetos e coleções marginais, que subvertem a lógica cultural burguesa. Novos museus e novos lugares da memória convidam ao desafio de repensar novas perspectivas e vertentes para a patri- monialização e a promoção cultural e étnica da sociedade brasileira e latino-americana.