Resumo: O artigo analisa as inter-relações entre turismo e política considerando o impacto da rebelião indígena zapatista no turismo em Chiapas, México. Através da análise de produtos turísticos e observações de campo a transformação da indústria turística explica-se como efeito das pressões de um novo tipo de visitante, o “turista politizado’. Atraído pelo movimento indígena e sua relevância como movimento social global sua posição política e ideológica criou demandas que impactaram sobre as redes organizacionais interétnicas e o valor social da atividade turística. Como resposta agentes turísticos indígenas e não indígenas geraram novas estratégias para a recuperação de sua economia, incluindo mudanças nas redes organizacionais e comercializando símbolos e ideologias como “produtos” turísticos.