Resumo: Depois de uma breve apresentação do Código Ético Mundial para o Turismo, e de uma re- flexão sobre o modelo que parece estar defendendo de nossas relações com a natureza, Tento criticar o Código com base em considerações de corte neopragmatista sobre a própria idéia de código ético. Tento mostrar que as duas abordagens que normalmente são dadas aos códigos éticos são problemáticas e deixam em mau lugar essa ideia. A abordagem jurídica parece coerciva e ineficaz, enquanto que o próprio espírito moral pode comportar dois graves riscos: o primeiro, que o código se converta em mera retórica; o segundo, que fique totalmente desvirtuado ao não considerar as suas condições de aplicação, tal como demonstrou Rorty.