Microcursos GEPHOM/USP.

No segundo semestre de 2022, o GEPHOM organizou os Microcursos GEPHOM, que são um conjunto de aulas com duração entre 05 e 10 minutos, que abordam diferentes temas de pesquisa dos integrantes e colaboradores do grupo (dando ênfase aos temas decoloniais).

Todas as microaulas são gratuitas, não precisam de inscrições e estão disponíveis no nosso canal do Youtube: https://www.youtube.com/c/GEPHOMUSP

Organização: profa. Valéria Barbosa de Magalhães (EACH/USP, Coordenadora do GEPHOM).

Os temas das aulas são:

 

Mesa Redonda: Escolas de Samba e Negritude, ontem e hoje.

Na Semana da Consciência Negra 2022 na EACH/USP, o GEPHOM promoveu a Mesa Redonda: Escolas de Samba e Negritude, ontem e hoje.

EACH promove mesa redonda sobre escolas de samba e negritude

A mesa que integrou a programação da I Semana da Consciência Negra da USP discutiu a relação entre as escolas de samba paulistanas e a negritude, partindo do entendimento destas agremiações como importantes núcleos de sociabilidade na cidade e para além dos desfiles de carnaval que promovem.

A EACH recebeu 3 convidados, todos sambistas, que abordaram essa relação sob diferentes aspectos. Cada um deles fez uma apresentação inicial com cerca de 30 minutos e, posteriormente, os participantes puderam fazer perguntas e comentários. O evento contou também com transmissão virtual.

Tadeu Kaçula, sociólogo e doutorando no PROMUSP, apresentou uma contextualização histórica do desenvolvimento do samba paulista, dos batuques do interior do estado (Jongo, Tambú e Samba de Bumbo) para a capital, com o surgimento os primeiros grupos carnavalescos, formados majoritariamente por pessoas negras e periféricas, no início do século XX – como o Grupo Barra Funda, que se transformaria posteriormente na escola de samba Camisa Verde e Branco.

Palestrantes: Fernando Penteado (sambista e jornalista), Lyllian Bragança (sambista e jornalista), Tadeu Kaçula (sambista e doutorando Promuspp/USP). Mediação: Juliano Barbosa (mestrando em Estudos Culturais EACH/USP).

Local: EACH/USP Auditório Vermelho. Horário: 22/11/2022, 19h.

Organização: Juliano Barbosa (GEPHOM/USP, mestrando em Estudos Culturais EACH/USP). Apoio: GEPHOM/USP.

Palestra com o historiador Márcio Reis – História e Memória da Cidade Tiradentes.

Convidamos todes para nosso evento 09/6, 17h.

Márcio Reis é professor e historiador do bairro da Cidade Tiradentes, na Zona Leste de São Paulo. Sua produção desafia a história hegemônica e valoriza a memória local, usando ferramentas de conhecimento independentes das instituições históricas tradicionais. Em sua busca por documentação sobre a região da Zona Leste, Márcio tem revelado aspectos históricos da Zona Leste e da periferia da cidade até então ignorados pela grande história. Sua produção é desafiadora e de resistência. 

É coautor do livro  A História Desconhecida da Cidade Tiradentes e criador das páginas do Facebook: A Formação do Bairro da Cidade Tiradentes e  A Formação dos Bairros da Zona Leste

Não percam!

A palestra será em formato híbrido.

LOCAL:
Presencial:
Sala 330, prédio I1, EACH/USP (necessário apresentar documento e comprovante de vacinação de Covid para entrar no campus).
Transmissão online:
https://www.youtube.com/c/GEPHOMUSP
https://www.facebook.com/gephomusp

Márcio Reis 09jun22

 

Entrevista pública com o prof. Steven Fred Butterman – Universidade de Miami.

Convidamos todes para nosso evento da próxima quinta-feira (02/6, 14h).
Faremos uma entrevista pública com o prof. Steven Butterman, da Universidade de Miami. Entre os seus livros sobre cultura LGBTQ+ no Brasil, destacamos o mais recente: “Queering and Querying the Paradise of Paradox: LGBT Language, New Media, and Visual Cultures in Modern-Day Brazil” (2021).
Steven está visitando o GEPHOM/USP com bolsa Fulbright.
Não percam! Evento em português!

Este evento será em formato híbrido.
LOCAL:
Presencial:
Sala 330, prédio I1, EACH/USP (necessário apresentar documento e comprovante de vacinação de Covid para entrar no campus).
Transmissão online:
https://www.youtube.com/c/GEPHOMUSP
https://www.facebook.com/gephomuspDivulgação steven 02jun22

Em 2021, o GEPHOM promoveu palestras e debates decoloniais. Acompanhe no Youtube!

Desde 2019, o GEPHOM/USP tem se preocupado em debater a inclusão de saberes diversos e descolonizados na academia.

Entre 2019 e 2021, promovemos diversas palestras e debates sobre temas como: história oral decolonial; a desconstrução dos estereótipos sobre o Nordeste e os migrantes nordestinos; e questões raciais. Parte dessas palestras estão disponíveis no nosso canal do Youtube: https://www.youtube.com/channel/UC77xWDUbBWtMaUm4XqvcNnA

As palestras foram organizadas pela professora Valéria Barbosa de Magalhães (EACH/USP, GEPHOM), com o apoio de todos os pesquisadores do grupo.

Consulte os eventos que promovemos neste ano de 2021:

  • Migrações e Deslocamentos. 22 a 24 de fevereiro de 2021.
  • Os Nordestes Delas: memórias, afetos e representações no cinema pernambucano. Debate com as cineastas pernambucanas Adelina Pontual e Tauana Uchoa, no Ciclo de Debates Nordeste(s), em 17/06/2021.

  • Uma outra epistemologia é possível? Refletindo a construção do conhecimento a partir do pensamento decolonial, com a professora Ana Célia Silva (UFBA) e a jornalista e doutora Rosane Borges (ECA/USP). Ciclo de Debates Memórias e histórias das culturas negras no Brasil, em 09/07/2021.

  • ‘Korero tuku iho”: Decolonising the Practice, Ethics, and Politics of Oral History, com o professor maori Nepia Mahuika (University of Waikato), no Ciclo de Debates sobre História Oral Decolonial, em 21/09/2021.

  • Afrografias, memórias da oralitura, com a professora e poetiza Leda Maria Martins (UFMG), no Ciclo de Debates sobre História Oral Decolonial, em 15/10/2021.

  • La historia oral decolonial, las prácticas cotidianas de la revolución de la memoria, com a professora equatoriana María Antonia Carcelén-Estrada (USFQ), no Ciclo de Debates sobre Historia Oral Decolonial, em 11/05/2021.

 

Ciclo de Debates “História Oral Decolonial”

 

 

No segundo semestre de 2021, o GEPHOM promove uma série de quatro palestras sobre História Oral Decolonial. Coloquem nas agendas!

Não será necessário fazer inscrição! É só entrar na página do GEPHOM no Facebook e assistir. Perguntas serão recebidas nos comentários da transmissão. https://www.facebook.com/gephomusp

Organização: GEPHOM/Profa. Valéria Barbosa de Magalhães.

Acompanhe mais detalhes da programação no nosso Facebook: https://www.facebook.com/gephomusp

https://www.facebook.com/gephomusp/photos/a.645286315652765/1847220848792633/

 

A palestra do prof. Nepia Mahuika está disponível em:

https://www.facebook.com/gephomusp/videos/220564300133276

https://www.youtube.com/watch?v=oc6mquzJd6Q

 

Card Ciclo de Debates HO decolonial Card Palestra Nepia MahuikaCard Palestra Leda Martins Card Palestra Silvia CusicanquiCard Palestra Antonia Estrada


Uma outra epistemologia é possível? Refletindo a construção do conhecimento a partir do pensamento decolonial.

Em 09 de julho de 2021, o Gephom/USP recebeu Ana Célia da Silva e  Rosane Borges que falaram sobre racismo no conhecimento e sobre epistemologias descolonizadas. O debate foi incrível.
Recomendamos que todos assistam.
Ciclo de Debates “Memórias e histórias das culturas negras no Brasil”.:
Uma outra epistemologia é possível? Refletindo a construção do conhecimento a partir do pensamento decolonial. 
Com:
Ana Célia da Silva.  (Pedagoga, mestre e doutora em Educação (UFBA) e professora titular aposentada da Universidade do Estado da Bahia – UNEB).
Rosane Borges (Jornalista, articulista da revista Carta Capital, do blog da Editora Boitempo. Doutora em Ciências da Comunicação, professora colaboradora do Colabor (ECA-USP)). Mediação: Maria Carolina Casati (Gephom/USP). 
Dias e horários: 09 de junho de 2021, às 17h.
Disponível em: 
https://www.facebook.com/610618159119581/videos/220719049912239
https://www.youtube.com/watch?v=FYgz8NuqeW4

Gephom convida: Ciclo de Debates Nordeste(s): “Os nordestes delas – memórias, afetos e representações no cinema pernambucano”.

Ciclo de Debates Nordeste(s): “Os nordestes delas – memórias, afetos e representações no cinema pernambucano”.
Com as cineastas pernambucanas Adelina Pontual e Tauana Uchoa. Mediação: Daisy Perelmutter (Gephom/USP) e Cristiano Filiciano (Gephom/USP).
Dias e horários: 17 de junho, às 17h.
Transmissão: Facebook do Gephom, da Missão Paz e IPTV/USP.
* Se puderem, vejam os seus filmes, antes do debate: 
Rio Doce/CDUde Adelina Pontual, disponível no Youtube (https://www.youtube.com/watch?v=nDCBJwo8kl0&t=808s).
Não Tem Só Mandacaru, de Tauana Uchoa, poderá ser visto até o dia do debate por esse link: https://youtu.be/eWIXyWRTcM4

Gephom convida: Ciclo de Debates “Memórias e histórias das culturas negras no Brasil”.

Ciclo de Debates “Memórias e histórias das culturas negras no Brasil”.:
Uma outra epistemologia é possível? Refletindo a construção do conhecimento a partir do pensamento decolonial. 
Com:
Ana Célia da Silva.  (Pedagoga, mestre e doutora em Educação (UFBA) e professora titular aposentada da Universidade do Estado da Bahia – UNEB).
Rosane Borges (Jornalista, articulista da revista Carta Capital, do blog da Editora Boitempo. Doutora em Ciências da Comunicação, professora colaboradora do Colabor (ECA-USP)). Mediação: Maria Carolina Casati (Gephom/USP). 
Dias e horários: 25 de junho de 2021, às 17h.
Transmissão: Facebook do Gephom
Links para a transmissão:

“EACH lamenta falecimento do funcionário Carlos Sérgio de Castro Silva”…

Carlos Sérgio de Castro Silva.

Fonte: Notícias EACH.
Este é Carlos, funcionário do Ginásio da EACH, falecido em decorrência da Covid, em abril de 2020.

Fonte: Notícias EACH. Disponível em: http://www5.each.usp.br/noticias/each-lamenta-falecimento-do-funcionario-carlos-sergio-de-castro-silva/ Postado em: Postado em 08 de abril de 2020.

A Escola de Artes, Ciências e Humanidades (EACH/USP) lamenta o falecimento do funcionário Carlos Sérgio de Castro Silva (Viola), de 43 anos, que fazia parte da equipe do Ginásio Poliesportivo da Escola.

Carlos foi vítima da COVID-19 e faleceu na madrugada da última terça-feira, dia 7 de abril. Ele ingressou na Coseas, atual SAS, em 10 de julho de 2002 para trabalhar nos restaurantes universitários do Quadrilátero da Saúde/Direito. A transferência para a EACH ocorreu em 1º de dezembro de 2014.

Expressamos nossa gratidão pelas contribuições à EACH/USP e enviamos nossos sentimentos aos familiares e amigos”, destacou a direção da Escola, em mensagem enviada aos professores, funcionários e alunos.

Charles Augusto, funcionário responsável pelo Ginásio Poliesportivo da Escola, divulgou um texto em homenagem a Carlos Sérgio:

Caros Colegas,

Estou muito triste porque convivi lado a lado com o Carlos nestes últimos anos. Quando ele foi para o ginásio, um pouco desanimado, inicialmente pensava em pedir transferência da EACH, mas depois gostou do ambiente e da convivência, declarou explicitamente muitas vezes e ‘brigou” para ficar por lá quando havia qualquer comentário de permuta de funcionários entre as Seções da EACH.

Era uma pessoa introvertida, que se divertia com o ‘nosso bullying’ sobre ele ser quieto, pacato, boêmio, sedentário, etc., mas sempre foi proativo nas atividades de atendimento ao público, manutenção, infraestrutura e organização do patrimônio do ginásio. Um filho, irmão, tio e sobrinho muito preocupado com a sua família e vizinhos. Sempre foi simples, sincero e honesto como colega de trabalho”.

Foi ótimo para mim ter convivido com o Carlos e ter a certeza que ele foi bem acolhido e muito respeitado no ambiente profissional do ginásio. Tenho muita gratidão de ter este sentimento, lembrando-me das suas próprias palavras de contentamento sobre como gostava de trabalhar no ginásio, além de também me lembrar das nossas risadas sobre as discussões sobre futebol, música e de situações engraçadas perante os comportamentos ‘inusitados’ de usuários do ginásio.

No início da tarde da sexta-feira 20/03, o Carlos se despediu de mim e foi embora mais cedo para não pegar o trem cheio. Apenas nos aconselhamos a sermos moderados na boemia durante a quarentena e rimos. Assim, terminou nosso último encontro, assim foi nossa despedida – rindo da, na e sobre a vida. “Rindo se castigam os males”.

Quando temos fé e somos abençoados com as oportunidades de realizar o bem na vida, seja no ambiente familiar, profissional ou social, sempre é muito gratificante. E assim sou muito grato de ter convivido com o Carlos, de termos realizado ótimas tarefas profissionais, compartilhado conhecimentos e momentos felizes.

Sentirei falta e terei saudades do Carlos porque valeu muito a pena a nossa amizade e convivência. É natural que seja assim, com mais gratidão e alegria do que sofrimento. Sempre irei preferir isto a não ter conhecido uma pessoa boa durante nossas caminhadas na vida – saudade é um preço justo e louvável nesta situação.

Que a família e todos nós, amigos e colegas, sigamos com fé, caminhemos em paz, encontrando conforto na consciência e gratidão de termos tido a oportunidade de conhecer e conviver com o Carlos nesta vida.

Abraços fraternais, Charles Augusto M. Fernandes”.